
Em 2023, uma praga de percevejos invadiu Paris, transformando a cidade do amor no epicentro de um problema que causa mais do que apenas comichão. Estes pequenos insectos, que se alimentam de sangue humano e podem provocar irritações e até reações alérgicas, aparecem onde menos se espera — muitas vezes, quando já estamos confortavelmente instalados no nosso alojamento, prontos para uns dias de descanso.
Para evitar esse incómodo, a revista "Travel + Leisure" alerta para um erro comum entre viajantes: colocar as malas em cima da cama. Este gesto, tão automático, pode facilitar o transporte de percevejos, caso estes já estejam no quarto, para as nossas roupas e pertences.
A solução é simples e está muitas vezes à vista: deixar a mala na banheira. Por ser uma superfície lisa, fria e menos propensa a esconder insectos, torna-se uma alternativa eficaz para evitar que esses intrusos façam a viagem de regresso connosco. Evite também pousar a mala no chão ou em sofás e móveis estofados — preferindo sempre superfícies duras e facilmente laváveis.
Além disso, vale a pena fazer uma pequena inspeção ao quarto antes de se instalar. Verifique fendas em colchões, costuras, rodapés e mobiliário. Se possível, opte por malas rígidas, menos permeáveis a infestações, e mantenha a bagagem sempre fechada.
O que são percevejos — e o que fazer se for mordido?
Os percevejos são insectos parasitas que se escondem em colchões, estrados, cortinas, rodapés e outros locais pouco visíveis, e que se alimentam de sangue humano durante a noite.
Espalham-se facilmente através de bagagens, roupas ou móveis usados, sendo comuns em hotéis, transportes públicos e casas com grande rotatividade de pessoas.
As mordidelas, muitas vezes alinhadas ou agrupadas, causam comichão intensa, vermelhidão e irritação na pele. Se for mordido, lave a zona com água e sabão, aplique um creme calmante e evite coçar. O mais importante, no entanto, é identificar e eliminar o foco — algo que, na maioria dos casos, requer ajuda profissional.