No coração do interior centro, entre bosques, pastagens e vales do concelho de Arganil, há um lugar onde a vida abranda. Chama-se VUMBA e ocupa 140 hectares de natureza. As antigas estruturas agrícolas deram lugar a casas com nomes invulgares — da Casa da Lagartixa ao Alambique, passando pelas suites Gorongosa, Bué Maria, Beira e os Macuti Flats — que hoje formam uma microaldeia rural com capacidade para 28 pessoas e piscinas com vista para as serras.
A experiência vai muito além do repouso. Aqui pode ir buscar os ovos do pequeno-almoço, seguir os trilhos dos pastores, fazer queijo artesanal na queijaria da Quinta do Carapinhal, apanhar cogumelos no outono ou azeitonas no inverno. Também há safaris de cabras (sim, leu bem) feitos em todo-o-terreno ou trator, trilhos para caminhadas e passeios de bicicleta entre vales e barragens, tudo ao ritmo da natureza.
Os preços variam consoante a altura do ano. Na época alta (de 1 de junho a 15 de setembro e épocas festivas), os Macuti Flats começam nos 95 €, as suítes Gorongosa e Bué Maria nos 110 €, a Beira Suíte nos 145 €, o Alambique nos 235 € e a Casa da Lagartixa chega aos 300 €. O pequeno-almoço é opcional (10 € por adulto, 50 % para crianças dos 6 aos 12 anos), mas as estadias de sete noites ou mais têm 10 % de desconto.
A 13 quilómetros de Arganil, a cerca de 60 quilómetros de Coimbra, 240 quilómetros de Lisboa e 333 quilómetros do Porto, VUMBA parece longe de tudo, mas suficientemente perto para uma escapadinha com impacto. Fica na freguesia de São Martinho da Cortiça, junto à EN17 e à barragem das Fronhas, e combina conforto com um modo de vida sustentável: tem certificações Biosphere e Sativa, e aposta na produção biológica de queijo, azeite e iogurte.
Ideal para famílias, casais ou grupos de amigos que procuram uma alternativa ao turismo de massas, VUMBA é o tipo de refúgio que reconecta com a terra — e onde cada detalhe conta uma história.
