Desde o início de abril, o antigo The Lodge passou a integrar a Autograph Collection, uma marca da Marriott International que reúne hotéis com identidade distinta e experiências únicas. Agora com no nome Forte de Gaia, esta mudança marca um novo capítulo para a unidade, que reforça assim o seu posicionamento no segmento premium, sem abdicar do seu carácter próprio. O design, assinado por Nini Andrade Silva, inspira-se nas vinhas, nos tonéis e nas cores do vinho para criar uma atmosfera elegante e autêntica.
Com vista privilegiada sobre o rio Douro e o casario do Porto, o Forte de Gaia assume-se como um destino de luxo que combina sofisticação, conforto e uma ligação profunda à tradição vinícola da região. O hotel tem 119 quartos e suites, incluindo duas signature suites, um restaurante que valoriza os ingredientes locais — o Dona Maria — e serviços como piscina, ginásio, spa no quarto e espaços para eventos exclusivos.
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A TRAVEL MAGG esteve presente na festa de inauguração do rebranding e conversou com o diretor-geral da unidade. Para André Borges, integrar a Autograph Collection é “um passo decisivo para dar a conhecer o hotel além-fronteiras”, beneficiando da visibilidade do programa de fidelização Marriott Bonvoy, com mais de 200 milhões de membros em todo o mundo. A unidade é a primeira da marca no norte do país, depois de The Ivens, em Lisboa, e do Domes Lake, no Algarve.
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O que significa este rebranding?
Quando cheguei a este projeto, encontrei aqui quase uma joia por polir — quer a nível de design, decoração ou qualidade, era fantástico. Mas hoje em dia, com tanta concorrência, é difícil impor-te no mercado, não é? Sobretudo aqui na zona norte, onde estão a abrir hotéis novos todos os dias.
Então considerei que era fundamental trazermos uma marca que nos ajudasse a promover o hotel, não só a nível nacional, mas sobretudo internacional. Iniciámos os processos de negociação, de escolha de marca, e acreditámos que a Autograph Collection era a marca ideal para este projeto. É única — e como o próprio lema diz, "exactly like nothing else".
O Forte de Gaia é o primeiro da marca na zona norte. Acabámos por nos tornar embaixadores da Autograph. A marca escolhe projetos únicos, focados no que é autêntico, no que é local. Olhando para o nosso hotel, que conseguiu trazer o rio, o vinho e a cultura para dentro do espaço, foi um casamento perfeito. E tem sido uma aventura. A aceitação dos clientes tem sido fantástica — inclusive acima das nossas expectativas. Os tempos que se adivinham são de grande aventura e emoção, sem dúvida.
Estar inserido nesta marca dá-vos acesso ao programa de fidelização Marriott Bonvoy?
Exatamente. O Marriott Bonvoy é o maior programa de fidelização do mundo — já ultrapassou os 200 milhões de membros. No dia em que nos tornámos Autograph Collection, o nosso hotel ficou visível para todos esses membros. A exposição foi fantástica. E o que me deixa mais satisfeito é ver que, quando os clientes chegam e experienciam o hotel, ficam encantados com a decoração. Adoram. E isso tem sido mesmo incrível.
Quais são os próximos passos? Vai haver mudanças no restaurante Dona Maria?
Sim, vão existir mudanças, que serão comunicadas a seu tempo. Mas não vamos perder a nossa originalidade, aquilo que é culturalmente nosso. Queremos redefinir o restaurante e torná-lo um pouco mais intemporal, se posso dizer assim. A nível de projeto, o nosso grande objetivo este ano é promover o hotel a nível mundial. Esta foi a nossa primeira festa de lançamento — o hotel abriu durante a pandemia, nunca houve um lançamento oficial da marca. Faz parte dos planos lançarmos o hotel em Nova Iorque. O grupo em que estamos inseridos tem hotéis lá e vamos usar um deles para fazer uma apresentação ao mercado americano — embora a marca já nos esteja a ajudar imenso nesse processo.
Qual é a ocupação média atual e o que esperam para os próximos seis meses?
O primeiro dia como Autograph Collection foi a 17 de dezembro. Já tínhamos orçamentado e feito previsões para o ano todo, mas no primeiro trimestre, ultrapassámos em média 10 a 15% a ocupação prevista. Agora, na época alta (de maio a outubro), as ocupações já previstas estão acima dos 135%. Portanto, as perspetivas são mesmo muito positivas.
Quais são as três principais razões para visitar o Forte de Gaia?
Primeiro, o design. A forma como a Nini Andrade Silva se inspirou nas vinhas, no rio, nas cores do Douro, e passou isso para o interior do hotel, é fantástica. Temos 119 quartos, mas os hóspedes sentem que estão num boutique hotel. Segundo, o serviço. E isto não sou eu que digo, são os nossos clientes. Pelo terceiro ano consecutivo, estamos no top da zona do Porto em plataformas como a ReviewPro, que reúne feedback dos hóspedes. Temos uma equipa dedicada, que trabalha todos os dias para garantir a melhor experiência. Eu diria: nothing is impossible for us [nada é impossível para nós]. Terceiro, a localização. Estamos no coração do vinho do Porto, no meio das caves, junto ao rio. É um sítio mesmo especial.